A morte do salvador, um desencontro

Homem mata desconhecido que salvou o filho
Imagem: O Tempo

Sabedoria essa que nenhum dos poderosos deste século conheceu; porque, se a tivessem conhecido, jamais teriam crucificado o Senhor da glória – I Coríntios 2:8

A frase “A vida é a arte do encontro, embora haja tantos desencontros pela vida” é de Vinicius de Morais.

Ela ilustra uma história muito triste, mas muito significativa do nosso tempo em que a futilidade e a banalidade se impuseram sobre o heroísmo e o amor ao próximo.

Em Verdelândia (MG), onde o crime ocorreu, dois homens brigaram por motivos fúteis, num bar. A vítima, logo em seguida, foi para sua casa. O outro envolvido na discussão, resolveu, então, ir à sua casa, onde apanhou um revólver e retornou ao bar. Com a ajuda de um amigo, foi até a residência da vítima e efetuou vários disparos contra ela, sem qualquer chance de defesa.

O irônico e chocante nesta situação, além da própria morte, é que um dia antes do crime a vítima havia salvado a vida do filho do suspeito, que estava se afogando em um rio.

A delegada responsável pelo caso explicou que o homem, que havia chegado à cidade poucos dias antes, teria ficado muito agradecido, mas não chegou a ver quem seria a pessoa que salvou seu filho, apenas ficou sabendo que foi o marido de uma conhecida. No entanto, no dia seguinte, por motivos banais, o homem atirou contra a pessoa que resgatou a criança. Aquele que teve o filho salvo matou o salvador da criança.

O destino não perdoa motivos fúteis, nem ingratidão. Uma estória que tinha tudo para ter um final feliz e ser registrada como exemplo de heroísmo e amor à vida teve um final trágico a partir de uma briga de bar por motivos banais.

Em uma cidade com pouco mais de 9.000 habitantes a história teria tido um final totalmente diferente se este pai tivesse se interessado em agradecer pessoalmente ao homem, marido de uma conhecida, que evitou a morte do seu filho.

Se notícias boas corressem tão depressa como as notícias ruins, o assunto daquele bar no dia seguinte, por ser uma cidade tão pequena, onde quase todos se conhecem, não seria banal. Um encontro de gratidão teria evitado um desencontro tão trágico.

Algo parecido foi ressaltado pelo apóstolo Paulo: se tivessem conhecido o que aconteceu e tivessem sabedoria, jamais teriam matado o Salvador.

O bom senso invisível

Mas os homens perversos e impostores irão de mal a pior, enganando e sendo enganados – II Timóteo 3:13

O artista plástico italiano Salvatore Garau vendeu uma ‘escultura’ por cerca de R$ 93 mil. A obra foi batizada de ‘lo sono’, em português ‘eu sou’, e o comprador receberá um certificado. Leiloada pelo artista de 67 anos começou com um valor de seis a nove mil euros. Mas, após vários lances, ela foi vendida pelo preço de 15 mil euros, informam as agências noticiosas.

Tudo bem, se a obra em questão não tivesse uma característica peculiar: ela é invisível. Existe apenas na mente do seu criador.

Piero Manzoni, também italiano (será que é genético?), ficou famoso por enlatar e vender suas próprias fezes como arte. Ele criou 90 latinhas etiquetadas, dois anos antes de morrer por causa de problemas ligados ao alcoolismo, aos 29 anos, em 1963. A “obra” teve até mostra no MAM. A venda em leilão atingiu a quantia de 275 mil euros.

Voltando a Salvatore Garau, ele defende sua obra, dizendo que não vendeu um nada, mas que o que vendeu foi um vácuo. “O vácuo nada mais é do que um espaço cheio de energia, mesmo que o esvaziemos, e ali não resta nada, de acordo com o princípio da incerteza de Heisenberg, que nada tem peso. Portanto, tem energia que se condensa e se transforma em partículas, ou seja, em nós”, disse ao jornal AS da Espanha.

“Quando decido ‘expor’ uma escultura imaterial num dado espaço, esse espaço vai concentrar uma certa quantidade e densidade de pensamentos num ponto preciso, criando uma escultura que, pelo meu título, só vai assumir as mais variadas formas. Por esse motivo, o artista ressalta que sua obra não pode ser colocada em qualquer lugar, mas deve estar localizada em um espaço livre de obstruções, cerca de 150 cm x 150 cm.

Iluminação especial e controle de temperatura naquele espaço são opcionais, pois a peça não pode ser vista de forma alguma. Estas instruções estão detalhadas no certificado de garantia, assinado e carimbado pelo artista, que o comprador da ‘obra’ receberá.

Uma notícia como esta merece algumas considerações:

Nada mais justo que a obra fosse paga pelo comprador com um cheque também invisível de um banco imaginário com fundos inexistentes. Já que é para brincar de “faz de conta” vamos lá.

Pagar 15 mil euros por “nada”? Quando se compra um imóvel na planta sabe-se que em determinado momento ele tomará forma, passará a existir com todos os seus benefícios e custos. Despender essa quantia por algo inexistente diz muito sobre quem vende e sobre quem compra: quem vende aproveita o momento do “politicamente correto” – esse véu lançado sobre a humanidade pelo progressismo – quando questionar absurdos é taxado como retrógrado, conservador, fundamentalista, fascista etc. Sobre quem compra, a começar pelo anonimato, fica a dúvida do porquê alguém abriria mão de um valor considerável em favor de um embusteiro, concordaria em receber um certificado de garantia de algo que não existe, ciente, segundo seu criador, de que sua obra não pode ser colocada em qualquer lugar, mas deve estar localizada em um espaço livre de obstruções, cerca de 150 cm x 150 cm. Quem separa um espaço dessas proporções para expor “nada”?

Diz muito também sobre uma imprensa vendida e desacreditada que noticia o fato sem nenhuma análise crítica, salvo raras exceções, como se fosse a coisa mais normal do mundo, fruto de uma esquerdopatia delirante, onde não há mais certo ou errado, onde cada um tem a sua própria verdade e tudo deve ser aceito sem contestações, desde que favoreça a sua narrativa ideológica.

A “obra” receberá muitos visitantes e admiradores? Provavelmente. Se as latinhas foram expostas e vendidas, por que não uma escultura tão bela, que poderia apenas ter seu nome atualizado: “io sono um ingannatore”.

Big Brother: jovens sem uma missão

“Jovens, eu vos escrevi, porque sois fortes, e a palavra de Deus permanece em vós, e tendes vencido o maligno” – I João 2:14.

Uma das constatações mais tristes na sociedade atual é o fato de não se valorizar a liberdade que se tem.  Transforma-se essa liberdade em libertinagem, depois em escracho, e finalmente em bandalheira.

Esse é um dos principais motivos pelos quais as pessoas estão desacreditadas de praticamente tudo: política, educação, religião, família; e, acontece, em parte, porque, felizmente, ou, infelizmente, todos têm liberdade de dizer o que pensam, sem pesar as consequências.

Uma das primeiras participantes a ser eliminada em um dos programas Big Brother Brasil da Rede Globo ao deixar a disputa saiu-se com esta pérola: “Deus falou comigo que eu viria pra casa do BBB, mas eu tinha certeza de que seria por pouco tempo”.  Não satisfeita com o tamanho do estrago, completou: “Sinto porque minha missão não foi cumprida”.

Fica a interrogação: qual teria sido a “missão” que o Deus Eterno entregou a essa menina para colocá-la naquele “chiqueiro”.  Por causa de suas declarações, mais uma vez o nome de Deus será motivo de chacota e zombaria.

Deus enviou José para o Egito com uma missão específica e ele próprio testemunhou disso depois aos seus irmãos: “Não fiquem tristes, nem irritados por terem me vendido para este lugar; porque para a conservação da vida, Deus me enviou adiante de vocês” – Gênesis 45:5.   Que diferença de postura, e que diferença de resultados!

Daniel, na cova dos leões, pelo menos teve a companhia de criaturas sensatas e coerentes.  Irracionais e ferozes, é verdade, mas coerentes.  Criaturas que mesmo tendo um apetite “animal”, fora do comum, souberam obedecer a determinações divinas, superiores, abstendo-se temporariamente em satisfazer a sua carne: “O meu Deus enviou o seu anjo, e fechou a boca dos leões, para que não me fizessem dano, porque foi achada em mim inocência diante dele” – Daniel 6:22.  Comportamento totalmente diferente dos participantes do programa, que passam semanas, entre baixarias, mediocridades e mentiras, preocupados apenas com o próprio umbigo, obedecendo às determinações de um “deus” que nada tem a ver com o Deus Eterno: “O deus deles é o ventre, e a glória deles está na sua infâmia; visto que só se preocupam com as coisas terrenas” – Filipenses 3:19.

Permitiu a Daniel e seus amigos passarem momentos de grande luta, ora na fornalha de fogo, ora na cova dos leões, mas ao final o nome de Deus foi engrandecido a ponto de o próprio rei mandar editar um decreto: “Faço um decreto, pelo qual todo o povo, nação e língua que disser blasfêmia contra o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, seja despedaçado, e as suas casas sejam feitas em monturo; porque não há outro Deus que possa livrar como este” – Daniel 3:29.

Fala-se muito em nome de Deus, mas os frutos nada têm a ver com Ele; pelo menos com o Deus da Bíblia. Toma-se o seu nome em vão para justificar os desejos e projetos pessoais sem o menor temor. Talvez o mesmo anjo que fechou a boca dos leões na cova possa fazer o mesmo hoje com algumas criaturas aparentemente mais racionais.

A solidão dos vivos

“Se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer dá muito fruto” – João 12:24.

Parece que uma boa forma de ficar sozinho é continuar vivo.  Vida aqui, segundo Jesus, é sinônimo de solidão. Como não existe incoerência em Jesus, é melhor entendermos o que Ele quis dizer:
Morte, neste caso, não significa “não-existência”, significa multiplicação, a disseminação da existência.   Não tem a ver com desaparecer, tem a ver com sair de cena temporariamente para depois reproduzir-se infinitamente.  Tem a ver com renunciar ao temporal para projetar-se no eterno.  
A figura da semente é uma das mais belas e misteriosas que existe.  Foi por isso que Jesus a usou.  Ela nos ensina princípios de vida e convivência que estão se perdendo nas sociedades ocidentais:

Romper com o menor em benefício do maior    

Essa sabedoria, tão natural na pequena semente, não parece muito lógica para nós.  Relutamos em arriscar o pouco que temos hoje para vermos a multiplicação amanhã.   Esse, com certeza, não era o pensamento do menino que tinha apenas cinco pães e dois peixinhos.  Ao renunciar à sua necessidade individual em benefício de milhares de homens, mulheres e crianças foi protagonista de um dos maiores milagres que Jesus realizou.

Romper com o singular em benefício do plural

A semente escondida no solo – lugar escuro e solitário – se tivesse consciência, saberia que o seu sacrifício, aparentemente inútil, logo se transformaria em uma árvore com muitos frutos, que por sua vez derramaria muitas sementes no solo gerando muitas outras árvores, e assim, indefinidamente.
Somos uma sociedade que está desaprendendo a importância do coletivo.  Enfatizamos demasiadamente a necessidade individual em detrimento do coletivo.   
O homem moderno opta por viver coletivamente, mas tenta evitar ao máximo as implicações dessa escolha.  Temos visto alguns exemplos claros dessa filosofia de vida:

– O casamento sobrevive até o ponto em que a necessidade pessoal não começa a ditar as ordens.  Quando isso acontece, pouco importa a sociedade, a igreja, os filhos, os amigos, o sentimento do cônjuge, as promessas, os votos feitos.  Prevalece a necessidade pessoal, a paixão do momento, o impulso básico. 

– Aquele que se tornou um criminoso era uma boa pessoa, dedicada à família, cumpridor de suas obrigações, até que o vislumbre de um pequeno benefício ou vantagem individual o levou a cometer um crime.  O seu sentimento pessoal falou mais alto do que todos os freios sociais e religiosos que o prendiam.  Pouco importa que, para atingir seus objetivos, algumas vidas sejam ceifadas, outras destruídas, e o coletivo seja afetado. Prevalece o individual.

Romper com a necessidade de “viver na sombra” para “fornecer sombra”

A semente poderia considerar o escuro do buraco onde estava enterrada como sombra.  Embora opressivo e tumular poderia encontrar naquilo algum conforto.  É, sem dúvida, a nossa situação, muitas vezes.  Preferimos a zona de conforto, por pior e mais opressiva que ela seja.  Pensar no trabalho e no desgaste que teríamos em deixar o nosso “buraco” e sairmos para frutificar nos desanima.
Há muita sabedoria em viver plenamente e enquanto se vive, saber “morrer” nos momentos certos, abrir mão de algumas coisas a curto prazo para tornar a tê-las mais adiante, ou talvez, mesmo não as tendo de volta, saber que outros foram beneficiados.

Talvez Jesus tivesse em mente essas considerações quando disse:

“Pois quem quiser salvar a sua vida, a perderá; mas quem perder a sua vida por minha causa e pelo evangelho, a salvará” – Marcos 8:35.

Ousadia

Tornou-se-lhe ousado o coração em seguir os caminhos do Senhor, e ainda tirou os altos e os postes ídolos de Judá” – II Crônicas 17.6.

Atualmente, de todas as ousadias possíveis, talvez a maior seja seguir a Palavra de Deus. Parece que há um grande espanto quando isso acontece.
Ninguém se espanta mais com a ousadia dos criminosos que estão transformando nossas cidades em praças de guerra, tornando-nos prisioneiros em nossas próprias casas, reféns em nossos próprios carros protegidos por insulfilmes, ou pela blindagem, para aqueles que podem pagar por ela.

Também não há espanto com a ousadia dos céticos que não sabem de onde vieram e nem para onde vão. Certas religiões orientais, por exemplo, acreditam na evolução e ensinam o devoto a atingir o nirvana – que literalmente significa extinção, o fim da insatisfação. Em outras palavras, crêem que vieram do macaco e estão evoluindo até atingir o nada. Fantástico projeto de vida.

A ousadia do tolo nem sequer é percebida num mundo massificado como o nosso. Ninguém atenta para as palavras do salmista: “Diz o tolo em seu coração: não há Deus” (Sl 14.1).

A ousadia do idólatra não deixa por menos. Diz o idólatra em seu coração: “Há Deus, mas prefiro um que eu possa carregar de um lado para o outro, transformar em estátua; ainda que ele não possa se movimentar, falar, sentir, ou responder à minha oração.”

O troféu ousadia, porém, vai para o religioso. Alguém já disse que o religioso quer matar aquilo que Deus ressuscita. Os religiosos não se contentaram em planejar a morte de Jesus. Planejaram matar também a Lázaro – que Jesus acabara de ressuscitar – pois através do seu testemunho muitos judeus estavam crendo em Jesus (Jo 12.9-11).

Se você tem planos de ser ousado atente para alguns exemplos que poderão encorajá-lo:

• Ouse construir uma arca, como fez Noé, mesmo que você não esteja vendo nenhuma nuvem de chuva no horizonte;

• Ouse obedecer a Palavra de Deus oferecendo o seu Isaque, antes mesmo de ver o cordeiro para o sacrifício enroscado nos arbustos;

• Ouse permanecer de pé, como fizeram os amigos de Daniel, mesmo que os instrumentos estejam tocando as conhecidas músicas do mundo para aqueles que se ajoelham;

• Ouse bater com a vara na rocha, como fez Moisés, mesmo conhecendo o velho ditado que diz que “não se tira água de pedra”;

• Ouse sair para a batalha com apenas 300 homens, como fez Gideão ao obedecer à palavra de Deus. Ignore a sabedoria militar de que quanto maior o exército, melhor;

• Ouse orar três vezes ao dia ignorando o decreto do rei, como fez Daniel, confiando que não há fome de leão que Deus não possa administrar;

• Ouse ir para Nínive em fez de fugir para Társis. Poupe o grande peixe de um refluxo gástrico. Lembre-se de que o antiácido talvez ainda não tenha sido inventado;

• Ouse acolher em paz um ou dois espias. Quem sabe a sua árvore genealógica não possa ser modificada para melhor;

• Ouse entrar na presença do rei para salvar o seu povo, como fez Ester. Provavelmente você foi levantado para um tempo como esse;

• Ouse trazer os recursos para a casa do tesouro, como ordenou Malaquias. Prove e veja se o devorador resiste por muito tempo;

• Ouse enfrentar o gigante à semelhança de Davi. Mas não se esqueça de confiar na “pedra” e não na sua capacitação;

• Ouse cortar a cabeça do gigante usando a “espada” em vez de se contentar apenas em deixá-lo “meio tonto”;

• Ouse levantar-se contra o pecado como fez João Batista, mesmo correndo o risco de a sua foto 3×4 não sair tão boa;

• Ouse entregar seus cinco pães e dois peixinhos àquele que depois de alimentar uma multidão ainda faz sobrar doze cestos cheios;

• Ouse esperar o quarto dia para sair do túmulo, como fez Lázaro, mesmo que a sua teologia ensine que ousadia não é coisa para mortos;

• Ouse passar mais tempo diante da palavra de Deus do que diante da televisão, mesmo que ela não seja tão colorida;

• Ouse orar durante três semanas inteiras como fez Daniel, mesmo achando que o anjo que vem trazendo a resposta teve problemas de overbooking;

• Ouse lançar a rede de acordo com a palavra de Jesus, em vez de perder a noite confiando nos seus dotes de pescador;

• Ouse fazer diferença em vez de, apenas, ser diferente.

Ao persistirem os sintomas Jesus deverá ser consultado

“Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios” – I Timóteo 4:1.

A frase acima foi adaptada a partir do slogan que encerra grande parte dos comerciais de medicamentos que vemos constantemente na mídia, ou seja, medique-se primeiro, consulte o médico depois, se algo sair errado.

O evangelho moderno comprou a ideia: vamos tentar fazer do nosso jeito, se não funcionar… bem, alguns se lembram de consultar a Jesus, outros continuam tentando tratamentos alternativos.

Parece que alguns desses remédios não têm surtido o efeito desejado no hospital evangélico:

Na pediatria utiliza-se cada vez mais o fórceps.  Como o número de novos nascimentos tem sido cada vez mais raro, não custa tentar ajudar o Criador na difícil tarefa;

Os residentes, inconformados com os avanços da medicina moderna, menos invasiva, indolor, já há algum tempo começaram a sentir saudades da era medieval, do atraso, do sofrimento e do grande número de mortes por infecção.

A Graça está sendo abandonada.  Algumas igrejas estão voltando à Lei de forma cada vez mais acelerada.  A ideia de que o Pai sabe do que seus filhos precisam e, com certeza, não lhes dará pedra em lugar de peixe, é simples demais, é  preciso complicar.   Esquecem que têm um Pai amoroso, que são habitação do Espírito Santo; estão voltando às práticas e rituais do Antigo Testamento: campanhas, sacrifícios, penitências, e ofertas, muitas ofertas para sensibilizar o coração de um Deus exigente, que, cada vez mais se assemelha a uma divindade que precisa ser aplacada, como nas religiões animistas. 

Ano de Elias, de Isaque, de José, de Neemias, de Daniel.  Quando será lançado o “ano de Jesus”, o ano da Graça?

Quando seremos abençoados sem barganhas, sem carnês; mas pelo simples fato de sermos filhos amados? 

Quando seremos abençoados no tempo de Jesus, não no tempo dos profetas de plantão?

Quando voltaremos a exercitar o dom da profecia: Deus falando quando Ele quer, quando há mensagem a entregar e não com hora marcada?

Quando voltaremos à fé simples e ao primeiro amor?

Quando voltaremos às boas obras que Deus preparou desde a fundação do mundo para que andemos nelas?

Parece que grande parte do evangelho dos nossos dias apresenta mais sintomas de apostasia do que de bênçãos: a sociedade não está sendo impactada pelo seu “tremendo” poder.   Antigamente desdenhava-se do “crente” por seguir a bíblia; hoje, por não ser digno de confiança.

Os sintomas do velho homem e do pecado estão resistindo.  Jesus precisa ser consultado.   É preciso saber o que Ele pensa do evangelho que está sendo pregado.

À semelhança do Natal, quando o aniversariante é esquecido, a maioria das igrejas não tem recorrido àquele que estabeleceu a igreja (Mat. 16:18), mas à auto-medicação e sofrido seus efeitos colaterais; tem ouvido palpites de “vizinhos” sobre remédios que geralmente funcionam; tem usado de “simpatias” para tentar melhorar a saúde.

Os sintomas persistem e estão piorando. Jesus precisa ser consultado! 

Destruição por falta de conhecimento

“O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento” – Oséias 4:6

O mundo está dividido em dois tipos de pessoas:

  • as que sabem
  • as que não sabem

Parece simples, mas não é.  O conhecimento muda totalmente a vida das pessoas. Quem sabe das coisas conduz, quem não sabe é conduzido. Quem procura o conhecimento adquire cada vez mais conhecimento, quem não o procura aliena-se na mesma velocidade.  Fica à margem da estrada que conduz, principalmente nos dias de hoje, à posições de destaque e influência em todas as áreas da sociedade.

O conhecimento faz toda a diferença entre uma vida medíocre e uma vida produtiva, entre viver esperando a morte chegar e ter um projeto de vida que contemple além do comer, beber e divertir-se em que parece ter-se resumido a vida da maioria dos seres humanos.  Pior ainda quando esse projeto inclui, para muitos, uma grande dose de sofrimento.

Já dizia um trecho da música do compositor Geraldo Vandré: “Vem, vamos embora, que esperar não é saber, quem sabe, faz a hora, não espera acontecer”.

Quem tem conhecimento não fica esperando que as coisas aconteçam, toma a iniciativa e ajuda a torná-las concretas.

Isso explica o porque muitos se sobressaem, parecendo estar destinadas à liderança e a posições de destaque, enquanto outros permanecem indefinidamente na inércia que, fatalmente, as mantém na obscuridade.

O texto de Oséias é muito mais incisivo: “o meu povo está sendo destruido, porque lhe falta o conhecimento”

A falta de conhecimento não apenas anula as pessoas, mas as destrói.

Em Gen. 2:9 havia duas árvores: a árvore da vida e a árvore do conhecimento do bem e do mal.

A árvore da vida ficou proibida com a queda do homem e o seu tempo foi reduzido a 120 anos (Gen. 3:22).  A outra, por causa do pecado, ficou restrita ao conhecimento inato do mal.  O conhecimento do bem será conseguido agora através de luta e persistência.  A sua busca será custosa e seu preço variável, não virá embutida em cada ser humano, ou usando uma linguagem automotiva, não será um opcional de fábrica nos seres humanos.

Ânimo em tempos de inquietação

Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e as vossas mentes em Cristo Jesus”. – Filipenses 4:6-7.

É quase impossível evitarmos a inquietação na situação de crise em que estamos vivendo; num mundo assolado por notícias preocupantes, dia após dia, principalmente quando essas notícias acabam chegando tão perto das nossas casas.

Por isso, a palavra de Paulo é tão atual: a oração nos dá paz quando estamos inquietos e quando feita com constância evita que nos tornemos inquietos. A oração é um poder criativo que pode alterar os acontecimentos e nos conferir forças para enfrentar a adversidade, não porque possamos criar algo sobrenatural, mas oramos àquele que criou todas as coisas e as sustenta pelo seu poder.

Quando a paz aqui embaixo está escassa e incerta, a paz de Deus é garantida para aqueles que Dele dependem, e o buscam com constância. Nada é grande demais para o poder de Deus; e nada é pequeno demais para merecer o seu cuidado de Pai.

As ações de graças devem acompanhar nossas orações para que nos lembremos das bênçãos e das vitórias passadas, nos dando confiança que a mesma esperança que nos enchia o peito no passado, é boa para o presente e para o futuro.

Você tem sido constante e confiante em suas orações?
Tem lançado mão do recurso da oração nos momentos de inquietação?
As suas orações têm sido acompanhadas por ações de graças por todas as vitórias que o Senhor já lhe concedeu?

Pastor adverte que a igreja moderna está se tornando em uma organização social voltada ao entretenimento

Pastor David Jeremiah diz que a igreja está se esquecendo do seu propósito de salvar vidas e fazer discípulos

Muitas igrejas de hoje “esqueceram” o seu propósito, tornando-se organizações sociais orientadas para o entretenimento, ansiosas por se misturar com a cultura secular, em vez de se concentrarem no discipulado bíblico, alertou o Pastor David Jeremiah.

“A Igreja está sendo atacada; é esquecido o que a Igreja deveria ser ”, disse Jeremiah, fundador do Turning Point Radio and Television Ministries, ao The Christian Post. “Não somos um serviço de entretenimento; não estamos aqui para ver quão perto podemos chegar do que o mundo faz. Mas há muito do mundo na Igreja e vice-versa que não podemos dizer a diferença. Nós temos que manter a verdade. Nós temos que nos alimentar. Se isso não está acontecendo, você é uma organização social e não uma igreja”.

Jeremiah, que também é pastor da Igreja da Comunidade de Shadow Mountain, em El Cajon, Califórnia, explicou que, em meio a um declínio nacional na freqüência à igreja, muitas igrejas se tornaram “obcecadas” em permanecer relevantes.

“Há uma motivação incrível por parte de todos para ter sucesso, e muitas vezes as pessoas programam suas igrejas para ver quantas pessoas vão sentar nos bancos no domingo“, disse ele. “Não há nada de errado em levar as pessoas para lá, contanto que você compartilhe o Evangelho. Mas não há glória em apenas em números.

“Não adore no altar de presença“, Jeremiah aconselhou. “Muitas coisas boas acontecem nas igrejas quando não há números enormes, mas o pastor preparou uma boa mensagem e há adoração. Nós saímos nessa coisa que temos que ser maior do que o cara da rua e como conseguir mais pessoas no prédio. Quando você está focado nisso, você nunca vai pregar nada que seja controverso e você sempre estará tentando descobrir como conseguir mais pessoas para vir.”

O autor de best-sellers do New York Times apontou que, ironicamente, as igrejas que se concentram no entretenimento e não apresentam todo o Evangelho estão realmente afastando a geração do milênio e a Geração Z. Ele citou uma pesquisa do Barna Group e da Cornerstone Knowledge Network, que descobriu que 67% dos millennials preferem uma igreja “clássica” a uma “moderna”.

“Aqui na Califórnia, vemos interesse por parte dos millennials e mais jovens pela Bíblia e pela verdade”, disse o pastor. “Na maioria das vezes, vemos estatísticas sobre como as pessoas estão deixando a Igreja, mas, em muitos aspectos, os jovens estão exigindo mais verdade, mais ensino e menos entretenimento. Eles não estão interessados ??em expressões superficiais da religião ”.

Ele disse ao CP que muitos cristãos sentem-se inseguros quando se trata de viver cada dia como seguidores de Cristo – embora Deus capacite todos os crentes com tudo que eles precisam para andar com confiança como membros de Seu reino. Isto, ele disse, é frequentemente um fracasso da parte da liderança da igreja.

“Os cristãos têm dois marcadores importantes em suas vidas: quando se tornam cristãos e quando vão para o céu. Mas a maioria dos cristãos não sabe o que fazer entre esses dois marcadores, e isso é porque as igrejas não os ensinam”, disse Jeremiah. “Toda a ideia de que Deus espera que construamos um caráter em nossas vidas é uma coisa estranha para tantas pessoas, porque não foi ensinada e explicada em nossos púlpitos.”

Fonte: www.portalpadom.com.br

Pretérito mais que imperfeito

Hospitais
Imagem blog João Souza

“Tentando entender, ainda, se é coerente o medo antecipado (como disse o Ney Matogrosso) a que algumas pessoas estão se submetendo – embora ele não seja totalmente sem fundamento – diante da possibilidade de uma situação futura de tortura, enquanto o sistema de tortura atual, real, palpável, mensurável e que se prolonga por anos, por causa da corrupção institucionalizada está devastando o país.

Os discursos inflamados são interessantes, mas vamos aos números:
14 pessoas morrem por dia por falta de UTI no Estado do Rio de Janeiro.
153 mil mortes por ano são causadas pelo atendimento de má qualidade e 51 mil por falta de acesso a atendimento de saúde.

Para quem é contra a pena de morte (sem entrar no mérito, não é esse o assunto), o SUS é chamado por muitos profissionais da área de “corredor da morte”: há uma fila de 10 anos para alguns exames e procedimentos; 904 mil estão à espera de cirurgia eletiva no SUS. A espera chega a 12 anos.
O sucateamento da saúde é inadmissível em um país que ROUBA bilhões em impostos enquanto milhares de pessoas morrem sem atendimento adequado.

Mas, o grande problema continua sendo as 474 vítimas em 20 anos do regime militar que aconteceu no século passado (210 desaparecidos, 191 mortos, 33 corpos localizados, segundo relatório da Comissão da Verdade entregue a Dilma Rousseff em 2014.

Se somarmos as 153 mil mortes/ano causadas pelo atendimento de má qualidade com as 51 mil por falta de acesso ao atendimento teremos 204 mil mortes/ano = 17.000 mortes/mês = 566 mortes/dia.
A corrupção, o descaso e a omissão matam por dia 566 pessoas. O número de mortes POR DIA é maior que as 474 mortes/desaparecimentos em 20 ANOS. É o resultado de apenas um dia de corrupção desenfreada, estatizada, enraizada, oficializada, aqui e agora, não de 40 anos atrás.  Apenas atestando, sem diminuir o horror daquele período, antes que você grite fascista!

Na área da segurança estamos com 62.000 homicídios por ano.
A cada dois reais desviados ou desperdiçados é um litro de leite que está sendo tirado das crianças esfomeadas deste país!
E nem listamos aqui os números do descalabro na área da educação, transporte, etc.

Ao longo dos anos, vencidos pelo cansaço nos tornamos apáticos a tudo isso, acabando por nos tornar omissos.  Deixa isso prá lá, não tem jeito mesmo! Vamos falar do regime militar do século passado, que é o que interessa no momento. É isso que vai ajudar a resolver os nossos problemas, seu fascista, nazista, torturador!”  (FEE).

Conservadorismo: qual a dose certa?

Conservadorismo

Em primeiro lugar, reafirmo que sou a favor da liberdade sexual e de produção, comercialização e consumo de drogas. Ou seja: não sou nenhum puritano – nem poderia sê-lo. Também sou ateu. No entanto, a cada dia compreendo melhor alguns valores conservadores.

Sempre me lembro do trecho de uma música do Paulinho da Viola: “Tá legal, tá legal… eu aceito o argumento, mas não altere o samba tanto assim”. Isso ilustra o pensamento conservador moderno que diz que a preservação de certos valores NÃO impõe o congelamento cultural de uma sociedade.

Sim, pode-se fazer um samba com novos instrumentos, com uma ou outra batida incorporada, mas é necessário haver um limite para que o samba não deixe de ser samba. O objetivo final do socialismo é a criação de um novo homem, meticulosamente idealizado por um pequeno grupo de intelectuais; e a criação desse “novo homem” só é possível destruindo o homem cristão.

Quando atacam os princípios de propriedade privada, de liberdade econômica e de criação dos filhos, estão, na verdade, atacando a responsabilidade individual, que é um dos pilares do cristianismo – as pessoas são responsáveis por seus atos e devem, elas mesmas, com seus próprios recursos, ajudar os mais necessitados de forma consciente e voluntária.

O “novo homem” imaginado pelo socialismo não tem responsabilidade individual porque ele não tem propriedades, sequer de si mesmo. Ele é uma propriedade do pensamento coletivo organizado pelo pequeno grupo de intelectuais. Quando dizem que o homem deve pensar prioritariamente no coletivo, querem dizer que sua felicidade é de responsabilidade dos demais membros da sociedade. E assim, cada indivíduo precisa prestar contas não à sua consciência cristã, mas ao “partido”, já no papel de igreja.

Isso significa que as pessoas não devem ser responsáveis por seus atos, nem pelos seus filhos. Elas devem apenas trabalhar e trabalhar e trabalhar em função dos “interesses coletivos”.

Essa ideia justificou os genocídios promovidos na Rússia, na Alemanha, na China, na Coreia do Norte e no Camboja. Pessoas vistas como sem “função social” não mereciam viver. Em nome dos “interesses sociais”, deficientes físicos e mentais, gays, judeus, ciganos, membros de outras etnias e pessoas fracas demais para o trabalho foram deixadas para morrer de fome ou de frio, porque cada centavo gasto para mantê-las vivas significava – segundo o ideal comunista – um centavo a menos gasto no projeto de sociedade justa e harmoniosa.

Eu moro ao lado de um hospital público. Faz parte de minha vida ver pessoas pobres, com graves problemas. Com frequência vejo, por exemplo, crianças com corpos deformados ou problemas neurológicos chegando em cadeiras de rodas. E sabe o que vejo junto delas? Uma mãe. Um pai. Uma irmã. No “maravilhoso” mundo comunista, essas pessoas não merecem sequer respirar. Mas no mundo dos “extremistas de direita ultraconservadores reacionários”, essas pessoas merecem todo o amor, todo o cuidado que se pode dar.

Enquanto eu escuto todos os dias defesas fervorosas do aborto – em pleno século 21, com diversos meios contraceptivos à disposição das mulheres −, eu vejo pais e mães arrumando o cabelo de uma criança que nunca lhe dará um abraço, limpando a melequinha do nariz de alguém que nunca irá lhe chamar pelo nome, ajeitando a roupa de um ser humano que nunca irá lhe devolver um único centavo gasto pela dignidade que recebe.

O que aprendi na vida é que só existe amor entre pessoas diretamente relacionadas ou por família, ou pelo desejo de constituir uma família. O amor que a esquerda prega é uma abstração perversa e hipócrita: amam a humanidade, a natureza… e odeiam profundamente o cidadão logo ao lado, que privilegia sua própria felicidade e a de seus filhos.
A insistência da esquerda em relacionar a homofobia, o racismo e o machismo ao conservadorismo é um engodo midiático para não deixar as pessoas perceberem os ataques ao senso de responsabilidade individual e familiar, que leva ao trabalho, ao esforço, ao lucro, porque são essas coisas que nos fazem prosperar enquanto seres humanos; o que, em conjunto, gera benefícios coletivos reais, práticos.

O fato é que só estamos aqui agora porque somos produtos de uma sociedade cristã. Foram os valores cristãos que fizeram essa parte do mundo prosperar muito mais do que o restante. Todo e qualquer desenvolvimento dos demais países veio da influência direta do ocidente cristão. Eu só posso me declarar ateu porque vivo num mundo cristão.

Os socialistas só existem porque o cristianismo propiciou o surgimento de um tal de capitalismo para sustentá-los. Um século atrás, 90% da população mundial vivia na extrema pobreza. Hoje, apenas 10% da população encontra-se nessa situação. Isso só ocorreu graças à liberdade econômica que marcou essa parte do mundo que, sem qualquer projeto social, criou e levou às massas diversos produtos e tecnologias que tornaram a vida do homem mais longa e menos sofrida.

É nesse “famigerado” mundo cristão que gays podem andar de mãos dadas nas ruas e qualquer pessoa pode falar o que quiser contra qualquer um, inclusive contra a igreja. Quando entramos no Museu do Louvre, em Paris, não encontramos uma mera coleção de arte, mas a essência de uma civilização que evoluiu ao ponto de respeitar e enxergar beleza noutras culturas.

É no ocidente cristão onde todas as religiões podem erguer seus templos, onde jovens de outras culturas podem estudar nas universidades, onde mulheres mais têm liberdade. Sim, o cristianismo perseguiu e matou muita gente, mas apenas uma pequena fração do que os socialistas perseguiram e mataram no último século – Fidel Castro mandou para o paredão mais pessoas do que o Vaticano em séculos!

Os socialistas adoram dizer que devemos “debater ideias”. Mentira! Eles nunca fizeram isso. A literatura e a história do socialismo é uma IMPOSIÇÃO ideológica pré-definida. Onde mais teve debate foi no ocidente cristão capitalista. Foi nessa parte do mundo que as sociedades expandiram a liberdade econômica para as relações pessoais. As leis em favor do casamento gay, por exemplo, são resultado do debate civil que só aconteceu porque o mundo cristão dava liberdade para isso – o próprio Papa já pediu respeito aos relacionamentos homoafetivos. Por isso que eu me preocupo cada vez mais com a preservação da religião da maioria dos brasileiros. Por mais problemas que tenhamos, ainda estamos numa situação muito melhor do que a da maioria dos países da África e da Ásia.

Não podemos nunca, jamais permitir que o estado seja ocupado por socialistas. Nunca! Eles odeiam o cristianismo. Eles precisam odiar, porque só odiando-o conseguem força para destruí-lo, e só destruindo-o conseguirão criar uma lacuna moral na mente das pessoas, permitindo a inserção − como fé religiosa − dos princípios socialistas de “escravidão do bem”.

A grande maioria das pessoas têm vidas difíceis, de trabalho duro, de responsabilidades, de fraquezas e mil perguntas sem respostas. Elas precisam de uma baliza moral para não enlouquecerem, saírem por aí roubando, matando, estuprando crianças e fazendo sexos com animais. Elas precisam de uma religião para lhes ensinar sobre caridade voluntária, sobre respeito aos mais velhos, gratidão aos pais e fraternidade com os doentes. Minha consciência libertária abre espaço para o entendimento de que o cristianismo é o pilar de nossa cultura, portanto, deve ser preservado de modo que lhe permita amadurecimentos, mas nunca desconstruções.

João Cesar de Melo
Fonte: Instituto Liberal

 

Menos leis, mais princípios e valores

POR QUE A CIVILIZAÇÃO E O DESENVOLVIMENTO DEPENDEM MENOS DE LEIS E MAIS DE PRINCÍPIOS E VALORES UNIVERSAIS?

Um episódio recente, gravado ao vivo e “viralizado” nas redes sociais, mostra a agressão chocante de um professor por um aluno secundarista, em plena sala de aula e diante de dezenas de outros alunos. Não foi o primeiro caso do tipo. Na verdade, o YouTube está repleto de vídeos com casos semelhantes. Outro caso que constrangeu e chocou muitas pessoas mostra uma professora ensinando, ao vivo, a seus alunos adolescentes como colocar um preservativo no membro masculino com a boca.

Estes episódios, assim como muitos outros a que temos assistido ultimamente, são resultado do relativismo moral e do profundo descaso das pessoas com a ética tradicional. Eles espelham o espírito de um tempo em que costumes e tradições civilizacionais, além de regras básicas de convivência estabelecidas ao longo de milênios de experiência acumulada pela humanidade, foram simplesmente abandonadas em prol de uma “pós-modernidade” que rechaça tudo que o passado nos ensinou.

Como já tive a oportunidade de mencionar, aqui mesmo neste espaço, o relativismo moral alcançou níveis tão elevados por essas bandas, que muitos dos nossos compatriotas já não fazem mais distinção entre o bem e o mal, o certo e o errado. Em alguns lugares, o descaso em relação valores e princípios universais é tão absurdo, que a sociedade parece ter retrocedido aos tempos pré civilizacionais.

O que nos falta não são leis positivas, que abundam em Pindorama. A simples existência da lei, no entanto, não garante integridade às relações sociais, tampouco uma convivência civilizada. Sem princípios éticos bem demarcados e intuitivos, essas relações tornam-se complicadas, caras e arriscadas. De nada vale um arcabouço interminável de normas escritas e objetivas se não houver critérios subjetivos a ditar a conduta individual.

O grande Walter Williams escreveu dia desses um breve artigo que trata exatamente dessa questão. Segundo o professor da Universidade George Mason, por mais de meio século, os ditos progressistas vêm travando uma guerra sem tréguas contra as tradições, os costumes e os valores morais. As gerações de hoje foram ensinadas a acreditar que não existem absolutos morais. Em vez disso, o que é moral ou imoral, certo ou errado, é uma questão de conveniência, de opinião pessoal ou de lei – quantas vezes o leitor já não leu o ouviu a ladainha segundo a qual se algo não é ilegal, então tudo bem?

O problema é que a primeira linha de defesa da sociedade não é lei. Os costumes, as tradições e os valores morais não se resumem aos clássicos: não matarás, não roubarás, não mentirás ou não trairás. Eles também incluem o respeito pelos pais, professores e outros em autoridade, além de regras básicas de cortesia que não são legisladas, mas passadas de pai para filho. Essas normas comportamentais – principalmente transmitidas pelo exemplo, boca a boca e ensinamentos religiosos – representam um corpo de sabedoria destilado ao longo dos tempos através da experiência, tentativa e erro. Tudo isso, infelizmente, tem sido deixado de lado, não raro sob a pecha de que se tratam de valores burgueses.

A importância desses valores, construídos e sedimentados ao longo de milênios, como forma de regular o comportamento humano, é que fazem as pessoas se comportam de forma decente, mesmo quando ninguém está olhando. As leis nunca poderão substituir essas restrições de conduta pessoal numa sociedade que se quer civilizada, simplesmente porque jamais haverá policiais suficientes para vigiar todo mundo o tempo todo. Na melhor das hipóteses, a polícia e o judiciário são as nossas últimas linhas de defesa.

Além de facilitar enormemente a convívio social, talvez o maior benefício do exercício contínuo e consistente dos valores formadores da ética tradicional talvez seja a emergência do que Alain Peyrefitte chamou de “sociedade de confiança”.

Segundo Peyrefitte, “o elo social mais forte e mais fecundo é aquele que tem por base a confiança recíproca – entre um homem e uma mulher, entre os pais e seus filhos, entre o chefe e os homens que ele conduz, entre cidadãos de uma mesma pátria, entre o doente e seu médico, entre os alunos e o professor, entre um devedor e um credor, entre o empresário e seus funcionários – enquanto que, inversamente, a desconfiança esteriliza.”

“A sociedade de desconfiança“, prossegue Peyrefitte, “é uma sociedade temerosa, ganha-perde: uma sociedade na qual a vida em comum é um jogo de soma zero ou até negativo (“se tu ganhas, eu perco”); É uma sociedade propícia à luta de classes, à inveja social, ao fechamento, à agressividade, à vigilância mútua. A sociedade de confiança é uma sociedade [sempre] em expansão, ganha-ganha…; Uma sociedade de solidariedade, de projeto comum, de abertura, de intercâmbio, de comunicação.”

Por João Luiz Mauad, publicado pelo Instituto Liberal

“Há muitos cristãos abraçando ‘causas nobres’, mas poucos pregando o Evangelho”, diz pastor

“Há muitos cristãos abraçando ‘causas nobres’, mas poucos pregando o Evangelho”, diz pastor

O pastor Francis Chan desafiou os cristãos que se escondem atrás de uma ‘causa nobre’ para deixar de confrontar as pessoas com o Evangelho.

Francis Chan tem 50 anos e lidera o ministério 'We Are Church' ('Somos Igreja'), nos EUA. (Imagem: Youtube)Francis Chan tem 50 anos e lidera o ministério ‘We Are Church’ (‘Somos Igreja’), nos EUA. (Imagem: Youtube)

pastor Francis Chan está pedindo aos cristãos que eles aceitem desistir de suas próprias vontades para priorizar a vontade de Jesus e não comprometerem o Evangelho ao se esconderem atrás de “boas causas”.

Pregando no palco principal da Conferência ‘Awaken The Dawn’ (‘Despertar ao Alvorecer’) no último sábado à noite, para dezenas de milhares de pessoas reunidas de todos os 50 estados dos EUA, Chan encorajou os crentes a estarem dispostos a moldar suas vidas para servir a Cristo e a não deixar de ser ousado ou negociar valores para não soar “politicamente incorreto”.

“O que beneficia um homem se ele ganhar o mundo inteiro e perder a sua própria alma?”, perguntou Chan, parafraseando as Palavras de Jesus em Marcos 8:36. “Eu te prometo, se você tentar salvar sua vida, você vai perdê-la, mas você não vai se arrepender”.

Chan, que atualmente tem 50 anos, que lidera o ministério ‘We Are Church’ (‘Somos Igreja’), uma rede de igrejas domésticas com base na área da baía de San Francisco, mencionou que ele alcançou um ponto em sua vida no qual ele está se livrando de mais e mais coisas. E não há nenhum motivo em tentar ter tudo, ele disse, e proteger a vida de todas as formas possíveis de sofrimento.

“Vivemos num tempo em que os cristãos estão começando a mudar sua teologia porque estão envergonhados das palavras de Jesus Cristo, simplesmente porque elas não são mais ‘populares”, continuou Chan. “Nós podemos ocupar nossas vidas com coisas boas que não são as coisas mais importantes, e eu sinto que há uma evasão no cristianismo de hoje”.

O pastor alertou que muitos cristãos estão dispostos a trabalhar por questões realmente nobres, como cuidar dos pobres, lutar contra o tráfico de seres humanos e combater o racismo e ele mesmo se incluiu como alguém que abraça estas causas e disse que todas estas são boas e importantes causas bíblicas.

“Mas só percebo que ao mesmo tempo, há muito poucas pessoas que realmente pregam o Evangelho”, disse ele. “E eu acho que sei por quê”.

“Eu nunca fui perseguido por alimentar os pobres. Sou aplaudido por isso. Ninguém nunca me perseguiu por minha luta contra o tráfico de seres humanos. Eles me aplaudem por isso. Ninguém se irrita comigo porque eu busco a unidade da Igreja, a reconciliação racial ou mesmo reconciliação entre denominações”, acrescentou.

Porém Chan lembrou que “a perseguição vem quando o cristão compartilha as verdades fundamentais do Evangelho que não são politicamente corretas”.

“Quando eu digo às pessoas que elas são, por natureza, um alvo da ira, e que devem ficar diante do Deus Santo e que não há um nome sob o céu pelo qual você pode ser salvo, exceto pelo nome de Jesus Cristo… E quando eu alerto sobre o pecado, pelo o que ele realmente é citado nas Escrituras, aí sim eu sou perseguido”, explicou.

“E há momentos em que eu terei vergonha do Evangelho”, ele admitiu, “eu vou me encolher e não vou dizer tudo o que Deus me chama para dizer”.

Essas outras causas são nobres e piedosas, ele reiterou, mas é fácil se esconder atrás delas para abster-se de compartilhar o verdadeiro Evangelho.

Chan fez um tipo de voto diante da multidão, afirmando que sabe que a pregação do Evangelho pode “destruir sua reputação” perante a sociedade pós-moderna, mas destacou que está disposto a isso.

“Eu vou abdicar da minha vida, perderei a minha reputação”, disse ele, “E minha posição na moral em uma cidade como São Francisco, mas eu não quero mais ter vergonha”.

“Eu não quero ter vergonha de Jesus e Suas Palavras, porque eu não quero que Ele se envergonhe de mim quando Ele voltar”, acrescentou. “Tudo o que eu quero fazer esta noite é apenas pedir a vocês que se consagrem totalmente a Jesus”.

Francis Chan também exortou as pessoas presentes na multidão a ler a Bíblia não só em grupo ou na igreja, mas também individualmente.

“Gente, é hora de nos confrontarmos novamente, como o apóstolo Paulo, que escreveu sobre sua ‘angústia’ por aqueles que ainda não conheciam a Jesus”, disse Chan. “Eu sei que não é divertido. Mas se nós vamos abdicar de nossas vidas, a Bíblia diz que quando você fizer isso, aí é quando você vai encontrá-la”.

Fonte: Guiame, com informações do Christian Post

Cientistas admitem que não há como explicar o surgimento do Universo 

Cientistas admitem que não há como explicar o surgimento do Universo 

Universo

Conclusão é que “desequilíbrio misterioso” teria dado origem ao cosmos

Apesar do custo elevado – cerca de 1,4 bilhão de dólares em 2017 – os físicos do CERN, Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear, foram forçados a admitir que falharam em seus esforços de explicar em como viemos parar aqui.

“Todas as nossas observações encontraram uma completa simetria entre matéria e antimatéria, e é por isso que o Universo, na verdade, não deveria existir”, admitiu o líder da equipe do CERN, Christian Smorra. “Uma assimetria deve existir aqui em algum lugar, mas simplesmente não conseguimos entender onde está a diferença, qual é a fonte da ruptura dessa simetria.”

Ele estava se referindo à matéria e antimatéria, dois tipos de material presentes na composição do Universo. Eles agem como “gêmeos idênticos” mas, ao mesmo tempo, são opostos: para cada partícula de matéria (positiva), haveria uma antipartícula exatamente igual, embora negativa, que formaria a antimatéria.

Esses dois tipos de material teriam surgido em quantidades idênticas durante o Big Bang, há 13,8 bilhões de anos. Em teoria, as partículas e antipartículas deveriam se anular, impedindo o surgimento do Universo. Como eles simplesmente não conseguem explicar por que o Universo existe, no estudo divulgado na semana passada na conceituada revista científica Nature, eles anunciaram a hipótese de um “desequilíbrio misterioso” entre esses materiais, que teria dado origem a todo o cosmo.

Apontada como a “última esperança” dos cientistas para entender a fonte dessa assimetria, o estudo das propriedades magnéticas de prótons (partícula positiva que pode ser encontrada nos átomos) e antiprótons (sua versão na antimatéria) foi exaustivamente analisada pelos pesquisadores do CERN, que fica na Suíça. Apesar de toda a tecnologia disponível, não conseguiram encontrar nenhuma discrepância na proporção dessas partículas.

Uma vez que a antimatéria não pode ser contida, a equipe liderada por Smorra usou a “armadilha de Penning”, dispositivo que usa campos magnéticos e elétricos para armazenar partículas carregadas a temperaturas incrivelmente baixas. Através dessa experiência, conseguiram quebrar o recorde de armazenamento de antimatéria: 405 dias.

Eles mediram a força do campo magnético dos prótons e antiprótons com uma precisão de nove dígitos. Isso resulta em uma exatidão 350 vezes maior que as medições anteriores. Apesar disso, não foi encontrada nenhuma diferença entre a matéria e antimatéria.

Apesar da frustração, os cientistas continuarão tentando explicar esse desiquilíbrio e já iniciaram um novo projeto investigativo, que deverá ser concluído em 2021.

Até o momento nenhum deles admitiu que Deus possa estar envolvido.

por Jarbas Aragão

Com informações WND, via GospelPrime

Um homem e dois problemas

I Reis 17:8-24

Elias foi usado por Deus em situações extremas.

Multiplicou a farinha e o azeite da viúva, evitando sua morte e de seu filho, que já não tinham mais qualquer esperança de continuarem vivos por causa da seca e fome em Sarepta.  Inexplicavelmente, depois desse tremendo milagre, Deus permite que o filho da viúva morra.

“Depois disto adoeceu o filho da mulher, da dona da casa, e a sua doença se agravou tanto que ele morreu” (v. 17).

Essa situação poderia ter levado Elias a se sentir desobrigado de atuar, afinal esse segundo desafio se apresentava bem mais difícil que o primeiro; tratava-se agora da ressurreição de uma criança;  era uma situação onde apenas um milagre resolveria e milagres não são da alçada humana,  principalmente de “um homem sujeito às mesmas paixões que nós”, como diz Tiago.

A perplexidade deve ter dominado seus sentimentos por um bom tempo.  Porque ser usado com tanto poder multiplicando o alimento para manter-lhes a vida e logo depois ver o menino morrer sem poder fazer nada?

Vemos nessa experiência de Elias a diferença entre aqueles que vão apenas até onde a obrigação lhes exige e nunca transcendem os limites do possível e do natural, e aqueles que não seguem apenas a sua razão, mas a direção que o Espírito lhes dá.

Sua autoridade espiritual fica evidente no momento em que, ao invés de se desculpar e se omitir, toma novamente o problema em seus braços e confia na providencia de Deus:

“Elias lhe disse: Dá-me o teu filho; tomou-o dos braços dela, e o levou para cima, ao quarto, onde ele mesmo habitava, e o deitou em sua cama.  Ele clamou ao Senhor e a alma do menino tornou a entrar nele” – v. 19-21.

Nesta atitude de Elias percebemos duas características marcantes do verdadeiro servo de Deus:

  • Sabe tomar o problema em seus braços no momento certo.
  • Não delega, nem transfere sua responsabilidade. Leva o menino para o lugar em que ele mesmo habitava. Ele não tinha a solução para o problema da mãe que perdera o seu filho, mas sabia onde encontrá-la.  Levou o menino para o quarto, deitou-o na cama e começou a clamar ao Senhor.

A marca que distingue os homens de fé dos homens comuns é a sensibilidade em perceber quando essa barreira pode ser quebrada.  É o que Paulo chama em I Cor. 12:9 de “o dom da fé”.  Dom, não força de vontade ou desejo ardente de que alguma coisa aconteça.  É a teimosia em seguir confiando, quando todos os demais já pararam ou retrocederam.

O sentir-se desobrigado em ir além do humanamente possível tem nos levado a perder grandes bênçãos e manifestações generosas da graça de Deus em nossas vidas e na vida da igreja.

Moscas evitam ataques usando táticas de jatos militares

Direito de imagemFLORIAN MUIJRES  Image caption

Estudo não definiu como moscas podem realizar movimentos complexos tendo cérebros tão pequenos.

Uma experiência científica realizada pela Universidade de Washington, nos Estados Unidos, concluiu que as chamadas moscas-das-frutas são capazes de mudar o curso de seus voos em breves frações de segundos, de modo semelhante à mudança súbita de trajetória que é feita por caças militares.

Vídeos realizados com câmeras de alta velocidade revelaram o sutil movimento de asas das moscas, que permite que elas deem meia volta subitamente, de modo a evitar um possível ataque.

Um dos autores do estudo, Michael Dickinson, disse que as moscas adquirem essa habilidade com extrema rapidez após seu nascimento. O cientista compara-a um bebê colocado dentro de um caça, mas capaz de pilotar a aeronave.

O motivo que as faz mudar de direção com tamanha rapidez, entretanto, permanece um mistério.

“As moscas realizam um cálculo preciso extremamente rápido para evitar uma ameaça, mas elas fazem isso usando um cérebro que é do tamanho de um grão de sal”, diz Dickinson.

O voo das moscas foi captado usando três câmeras de alta velocidade colocadas dentro de uma gaiola.

Os cientistas assustaram as moscas usando flashes de uma imagem de um predador se aproximando e observaram de perto como as moscas mudaram a sua trajetória.

A experiência mostrou que as moscas começam a se afastar de ameaças na metade do tempo que leva para um ser humano começar a piscar para um flash de câmera.

E conseguem mudar sua trajetória em um quinto do tempo que nós levamos para completar a piscada.

A experiência foi publicada na revista especializada Science.

Fonte: BBC

Rasgando a fantasia

carnaval

 “O som festivo dos tamborins foi silenciado, o barulho dos que se alegram parou” – Isaías 24:8.

O que é uma fantasia?  É tudo aquilo que não corresponde à realidade, fruto da imaginação.  Parecer alegre é bem mais fácil do que ser alegre.  Parecer feliz é infinitamente mais fácil do que ser feliz. Satanás é mestre em ocultar a miséria através da falsa alegria. A sua principal fantasia é a da alegria.  Fantasiado de alegria atrai milhões, sem revelar o que está oculto.

A alegria é só uma fantasia quando embaixo dela, ocultos, estão o pecado, o desânimo, a miséria de um país que tem seu ensino em frangalhos, a saúde sucateada, o domínio do crime organizado, o tráfico e consumo de drogas, a gravidez adolescente em níveis assustadores, a corrupção em todos os níveis da sociedade, das pequenas cidades às grandes metrópoles.

A alegria é só uma fantasia quando a realidade da quarta-feira de cinzas é difícil de ser suportada.  Volta-se à pobreza, à falta de emprego, de dinheiro, de perspectivas de crescimento pessoal, de falta de moradia digna, de miséria familiar.

Com tantos inimigos aguardando na quarta-feira compensa investir durante um ano inteiro para apenas quatro dias?  Quatro dias compensam os outros trezentos e sessenta e um?   Os inimigos do brasileiro são muitos e são persistentes.  Por estar tão longe o dia da vitória sobre eles parece estranho parar quatro dias para se alegrar.

Na bíblia a alegria, muitas vezes, está associada à vitória sobre os inimigos.  A vitória de Josafá sobre Moabe e Amom foi um desses momentos onde a alegria era muito grande e justificada:

Então voltaram todos os homens de Judá e de Jerusalém, e Josafá à frente deles, e tornaram para Jerusalém com alegria; porque o Senhor os alegrara com a vitória sobre os seus inimigos” (II Crônicas 20:27).

Rasgar a fantasia da falsa alegria é mostrar a verdadeira face da sua personalidade, depois de haver tentado dissimulá-la.  Se fosse possível ver o que está debaixo da sua fantasia, ficaria claro que liberar-se das “amarras”, “soltar os demônios”, dar vazão à carne e à vontade própria tem um preço e esse preço é muito alto.  Para muitas pessoas, carnaval é como sair de férias por quatro dias, arcando, porém, com as despesas da viagem durante o resto da vida.  Não serão apenas dez ou doze parcelas de pagamento. O preço pago será muito alto e prolongado.  Talvez não valha a pena o “investimento”.

O grande engano que o “folião-chefe” implantou no coração dos homens é que para haver alegria é necessário que haja insensatez, falta de limites.  O conselho da Palavra de Deus sobre isso é totalmente diferente.  A alegria vem pela realização pessoal, pela paz de espírito, pelo conhecimento do Deus Eterno e é permanente; dura todos os dias da sua vida e não apenas quatro dias.

Trocar a justiça pela iniquidade, como pretexto para alegrar-se, é um caminho certo para esperar por cinzas na quarta-feira.  O caminho oferecido por Deus é contrário, mas garante um diferencial em relação aos companheiros de bloco:

Amaste a justiça e odiaste a iniquidade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria, mais do que a teus companheiros – Salmo 45:7.

Pense Nisto
Foto: Jornal MG Turismo

Por trás da fantasia

mac-carnav

“E não é de admirar; porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz” – II Coríntios 11:14.

Embora as escolas de samba invistam milhões de reais para preparar desfiles e fantasias que causarão impacto na avenida durante os quatro dias, o folião mais fantasiado neste carnaval é o que menos vai aparecer.  Com certeza é o que vai causar mais impacto, pois desfila desde que essa festa teve início; tem muita experiência e é mais inteligente e criativo que todos os organizadores de desfiles juntos.   É incansável na preparação e dificilmente atravessa o samba.

Tanto é verdade que um dos historiadores do carnaval no Brasil definiu a festa com o sugestivo título de “A dança dos orixás”.   Poucas definições seriam tão apropriadas.  A dança na avenida não é própria, é comandada por entidades que não são visíveis nos dias de folia.   A história do carnaval confirma isso.

O pesquisador José Carlos Rego, autor do livro Dança do Samba, ilustra isso da seguinte forma: “Com suas cores, metais, alimentos, domínios no universo, saudações e, suas danças, os orixás povoam a cultura brasileira desde o tempo da colonização; estão presentes em todas as nossas artes, notadamente no samba, um dos símbolos internacionais da brasilidade”.  Ele menciona a inspiração de algumas dessas danças:

“Mensageiro por excelência, Exú apresenta-se numa dança serpenteada; as mãos ora levantadas para o orun (céu), ora para o aye (terra) os quais ele interliga.  A comissão de frente nas escolas, em especial à partir dos anos 60, executa inúmeros de seus passos.

A coreografia de Ogun tem a dança do bravun bem agitada, os passos mais acelerados, braços movimentados para o alto, à frente e na horizontal, nesta última parte como a cortar lanças e defender-se de adagas com escudo imaginário, ações típicas de sua essência guerreira.

A dança de Oxossi é de especial beleza. Muito rápida, compõe-se de inúmeras fugas e contrafugas. Em esquivas ligeiras projeta o bailado por toda a extensão do ambiente. O corpo corcoveia, vai ao chão e para.

A dança de Iansã, além da rapidez, das fugas e contrafugas próprias de Oxossi, tem como propriedade feminina o enlaçar dos braços. A partir desses meneios desenvolve-se o “iruechim”, uma ondulação flutuante de mãos com os braços erguidos, uma evocação aos eguns (espírito dos mortos), simbolizando a vida física que se quebrou, se foi; ou melhor, passou para outro estágio.  Toda a graça do jogo cênico dos braços dessa coreografia é exibida no belo momento do desfile das grandes escolas de samba”.

O autor menciona, ainda, aqueles que são considerados os quatro principais centros de excelência do carnaval em todos os tempos:

“O primeiro Centro de Excelência do Carnaval se localiza no Egito. É o modelo mais simples de carnaval e consta de danças e cânticos em torno de fogueiras, máscaras e adereços e, à medida que as sociedades evoluem para a divisão de classes, orgias e libertinagens.  Os festejos logo se ligam à totens e deuses.

O segundo Centro de Excelência do Carnaval localiza-se na Grécia e em Roma, entre o século VII a.C. e VI d.C.  Com as sociedades já organizadas em castas e rígidas hierarquias, com a nobreza, o campesinato e os escravos, nitidamente separados por classes acentuam-se as libertinagens e licenciosidades.  Sexo, bebidas e orgias incorporam-se, definitivamente, às festas que, juntamente com o elemento processional e a inversão de classes.

O terceiro Centro de Excelência do Carnaval fixou-se nas cidades de Nice, Roma e Veneza e passou a irradiar para o mundo inteiro o modelo de carnaval que ainda hoje identifica a festa, com mascarados, fantasiados e desfiles de carros alegóricos.

O quarto Centro de Excelência do Carnaval se concentra no novo mundo, em especial, nos países onde as culturas negras mais atuaram.  O epicentro do modelo se localiza no Brasil, especialmente, na cidade do Rio de Janeiro onde se realiza, o que se pode considerar o maior espetáculo áudio visual do mundo. Não é sem motivo que o Estádio, ícone do Carnaval Contemporâneo passou a ser conhecido internacionalmente como Sambódromo”.

As luzes e o colorido da festa nada mais fazem do que ocultar aquele que é reverenciado nesses dias.

Os muçulmanos, Cristo e os evangélicos que proibem o Natal

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Um relatório do instituto americano Pew Forum on Religion & Public Life divulgado em fevereiro de 2009 pela folha de São Paulo aponta que 22,9% da população mundial  são muçulmanos.
Caro leitor, através das pesquisas chegamos a conclusão que 1/4 da população serve a Alá, isso sem falar em outros bilhões de indivíduos que se prostram diante de deuses estranhos.   As estatísticas apontam para o fato de que no início do século passado os cristãos eram 34,5% da população mundial, hoje são apenas 33,1%, portanto na noite de 24 de dezembro, quase 70% da população mundial, não fará nenhuma alusão ao nascimento do Messias, o Salvador.
Pois bem, o que me assusta é que temos em nossas mãos uma excelente oportunidade de anunciar aos povos que “um menino nos nasceu, que um filho se nos deu, e que o principado está sobre os seus ombros, e que o seu nome é Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.” (Isaías 9:6).  Todavia, em nome de uma espiritualidade burra, farisaica e desprovida de inteligência “satanizamos” o Natal, fazendo deste evento, um instrumento de contendas e brigas religiosas.
Prezado amigo, por acaso você já se deu conta que no Natal temos uma enorme oportunidade de dizer aos amigos, familiares, colegas de trabalho e conhecidos sobre a Encarnação do Filho de Deus?
Há alguns anos a Revista Veja encomendou uma pesquisa ao Instituto Vox Populi, perguntando às pessoas se elas acreditavam em Deus. A maioria absoluta ou seja, 99% dos brasileiros responderam que acreditavam. Diante disto, será que o Natal não representa uma excelente oportunidade de evangelização?

Pois é, eu acho que sim! Apesar dos religiosos da modernidade, do farisaísmo neopuritano eu continuo acreditando que a noite de 24 dezembro é ainda uma excelente oportunidade para anunciar que Cristo veio ao mundo e que por amor morreu na Cruz a fim de que todo aquele nele crê seja salvo.

Portanto, mais do que nunca, anunciemos a salvação.

Feliz Natal!
Renato Vargens
Fonte: renatovargens.blogspot.com.br

Sorria! Você está sendo firmado

“Tomando-o pela mão direita, o levantou; imediatamente os pés e os tornozelos do homem se firmaram. E de um salto se pôs em pé, passou a andar e entrou com eles no templo, saltando e louvando a Deus” – Atos 3:7-8. 

Uma das modernas estratégias de segurança, a qual já nos acostumamos, é estarmos sendo constantemente filmados onde quer estejamos; seja em bancos, consultórios, empresas, condomínios, locais públicos ou privados.

A modernidade dá ao homem mais liberdade com uma das mãos e a retira com a outra.  Parece que a cada dia que passa diminui a nossa privacidade.   É acostumar ou acostumar!

Já há projetos em teste para que os sequestros sejam evitados através de um “chip”, que uma vez implantado no corpo humano, enviará dados, via satélite, para a rápida localização da vítima.

Até nesse ponto o cristão destaca-se do mundo que o cerca.  Enquanto a vigilância dos homens tenta impedir abusos e toda sorte de crimes, a Palavra de Deus nos mostra que os seus olhos estão continuamente sobre os seus filhos para guiá-los e guardá-los:

“Eis que os olhos do Senhor estão sobre os que o temem, sobre os que esperam na sua misericórdia, para livrar-lhes a alma da morte, e, no tempo da fome, conservar-lhes a vida”- Salmo 33:18-19.

A vigilância divina também difere da humana pelo seu objetivo.  Enquanto a nossa procura criminosos, a de Deus busca homens e mulheres fiéis para que estejam em comunhão com Ele e o sirvam:

“Os meus olhos procurarão os fiéis da terra, para que habitem comigo; o que anda em caminho reto, esse me servirá” – Salmo 101:6.

Ao ser elevado aos céus, Jesus enviou o Espírito Santo e delegou grande parte deste trabalho a nós.  Nós somos os instrumentos de busca e reabilitação daqueles que não conhecem o Senhor Jesus.  Em certo sentido somos os olhos de Deus aqui na terra.  Ele busca, age, abençoa, restaura vidas através da nossa vida.

Essa é uma das lições que tiramos da experiência de Pedro e João.  Ambos subiam ao templo para a oração quando depararam com um homem coxo de nascença.

Pedro, fitando-o, juntamente com João, disse: Olha para nós; e invocando o nome de Jesus ordenaram que aquele homem se firmasse sobre os seus pés.

O homem passou a andar, entrou no templo com eles saltando e louvando a Deus e, com certeza….sorrindo.

Sorria, homem!  Você, hoje, está sendo firmado!